www.fuelsandlubes.com
FIA avança para biocombustível 100% renovável e certificado
Iniciativa ocorre com o “Programa de Certificação de Combustível Sustentável” em parceria com a ZEMO.
A FIA avança para biocombustíveis 100% renováveis já em 2026, junto à ARAMCO, para a competição da Fórmula 1. O desporto automóvel e motorizado quer-se barulhento, mas cada vez mais sustentável. E com recurso a combustíveis de 2ª geração, sem competição com culturas alimentares, tal é possível.
Para uma total transparência, a FIA celebrou uma parceria com a ZEMO criando o (traduzindo à letra) “Esquema de Segurança dos Combustíveis Sustentáveis para Corridas”. Esta plataforma irá verificar as emissões de GEE, consumos de combustível, e analisar a cadeia de fornecimento.
Não sendo uma iniciativa nova, a FIA tem, desde 2021, avançado rapidamente com a transição verde. Já em 2023 começou a incorporar cerca de 55% de combustível avançado nos veículos de F2 e F3, junto à energética ARAMCO.
Como explica Bruno Michel, CEO da F2 e F3: “Iniciámos a parceria com a Aramco há alguns anos, com 55% de combustível sustentável e sempre fez parte do plano chegarmos a 100% em 2026.”

FIA avança para biocombustível, também levando a eletrificação à velocidade.
Contudo, para 2026, esperam-se outras novidades. A FIA apresenta também motores elétricos para a F1, reduzindo em 30kg o combustível que teria de ser usado. Isto representa uma melhoria na eficiência e performance dos veículos.
Por outro lado, a iniciativa de certificação quer-se mais abrangente e fora do circuito. Principalmente porque as frotas domésticas continuam a ser a combustão e, no mínimo, irão necessitar de abastecimento renovável.
Para estes objetivos, a FIA, além da ARAMCO, também conta com apoio para dentro e fora das corridas. Empresas como a Shell, Castrol (bp), ExxonMobil, trabalham em conjunto para desenvolver novas tecnologias mais “limpas” promovendo os combustíveis de baixo carbono.
LEIA A NOTÍCIA AQUI