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Descarbonização sustentável? Com peso e medida!

Foi durante o Rally de Portugal, que a Plataforma de Combustíveis de Baixo Carbono (PCBC) marcou presença. Lembrando que a descarbonização sustentável é claramente possível.

Para João Reis, Diretor de Comunicação da APETRO, e representante da PCBC, não devem haver dúvidas: “É entendimento da PCBC que a solução da mobilidade sustentável passa pela utilização de todos os vetores energéticos possíveis. Desde a eletricidade, aos biocombustíveis e, também, passando pelos sintéticos que podem começar já a reduzir as emissões de gases de efeito de estufa.”

No local ideal, durante o Rally de Portugal, e junto do grupo “Clean Fuel for All”, a PCBC marcou presença, mostrando a jornalistas e ao público em geral, as mais valias da utilização de combustíveis de baixo carbono.

Com o lema de uma descarbonização sustentável, a Plataforma descarta, por agora, a ideia da troca de veículos. João Reis explica que a necessidade atual de redução de emissões de gases, passa essencialmente pela mudança face ao tipo de combustível. Uma vez que a procura e demanda, atualmente, ultrapassa em larga medida as alternativas e soluções elétricas, cabe aos governos apoiarem esta transição. Uma mudança mais tranquila, principalmente mais ponderada, onde os combustíveis verdes, sintéticos, entrem na equação. A sua produção já está mais que provada, a sua eficiência, também, e muitos setores já usam estes meios energéticos. Em resultado, transportes pesados, marítimos e agora, a aviação, usam combustíveis de nova geração para seu benefício.

Imagem colorida do stand da Clean Fuels for All, durante o Rally de Portugal. Foi aqui onde a Plataforma de Combustíveis de Baixo Carbono partilhou as suas ideias sobre o setor dos combustíveis de nova geração por uma descarbonização sustentável.

Opinião pública e opinião política face à descarbonização sustentável

Para a maioria das pessoas parece claro que deva ocorrer uma transição energética. Contudo, a rapidez com que a União Europeia (UE) obriga à mudança, não leva em conta as dificuldades dos estados membros. “…na Europa fomos colocados perante uma situação que tem sido definida pelos políticos e não pela ciência, pela tecnologia e pela investigação…” explica João Reis. Então a solução, em último caso, depende de cada país apresentar uma resposta mais adequada à sua realidade.

Portugal está no foco da produção de hidrogénio verde, por exemplo. E consequentemente à sua localização geográfica, está também a ser feita uma aposta às energias eólica e solar. A UE espera que Portugal (e Espanha) se apresentem como produtores-exportadores. No entanto, seria interessante relembrar que a capacidade de gerar combustíveis de emissões nulas ou reduzidas, é também uma oportunidade para o futuro ambiental nos dois países.

Como tal, precisamos de maior visibilidade, mas também de maior transparência dos representantes políticos. A descarbonização sustentável é possível e está aí para todos verem. O que se espera para a implementar seriamente?

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