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Data centres e algas geram energia a partir de calor emanado pelas unidades de recolha de informação

Atualmente um dos principais emissores à escala mundial, os data centres libertam também calor residual. Agora, um novo projeto aposta na geração de energia a partir destas estruturas juntamente com algas.

Os data centers, embora atualmente cruciais para a manutenção de informação a nível global, são, igualmente, reconhecidos pelas suas emissões de carbono.

Não apenas isso, o calor libertado por estas unidades estratégicas, teria a possibilidade de originar energia. E foi isso que a empresa Data4 pensou ao associar-se à Universidade de Paris-Saclay. Se data centres e algas geram energia, o resultado poderia ser muito positivo, numa situação “win-win”.

Com o projeto piloto pensando agora para o ano de 2024, os resultados poderiam ser promissores a uma escala maior. Isto considerando que o impacto ambiental destas centrais, aumentaram cerca de 35% em 2023.

Através do calor emitido pelas unidades de armazenamento de dados, os data centres e algas geram energia.

Data centres e algas geram energia, subprodutos e beneficiam o ambiente

O processo passa por usar o CO2 emanado pela fábrica de armazenamento para desenvolver o crescimento de algas. Já este carbono, terá de passar por vários crivos de qualidade tecnológicos antes de ser aplicado. Contudo, e sabendo-se possível esta geração, as algas produzidas podem ser usadas como bio produtos para diferentes indústrias, tais como a farmacêutica e a alimentar. Por outro lado, é reconhecido o seu papel enquanto sumidouro de CO2, e é exatamente por isso que são utilizadas.

De acordo com estudos paralelos realizados no tema, a capacidade de absorção de carbono através de algas, pode ser superior a 20 vezes ao que uma árvore. No entanto, estes dados irão depender de vários fatores, quais como a espécie de algas e árvores, a idade, a região, etc..

Para Linda Lescuyer, Gerente de Inovação da Data4 “Este projeto de biomassa aumentada enfrenta dois dos principais desafios de nosso tempo: segurança alimentar e transição energética.“, pelo que, são várias as opções como resultado final e aplicabilidade.

Uma forma diferente de olhar o papel das algas, no âmbito do baixo carbono.

 

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