www.jornaleconomico.sapo.pt
Da exploração mineira à energia “verde” é o lema da empresa La Sabina Green Energies para a região mineira de São Domingos
Projeto ambicioso quer transformar antiga zona mineira, numa região industrial renovável.
É com a ajuda da Empresa de Desenvolvimento Mineiro (EDM), e no aguardo da licença pela Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG), que a empresa La Sabina, promove uma aposta da exploração mineira à energia “verde”.
Adquirindo os 2 mil hectares de terreno mineiro, cuja exploração se concentrava em cobre, níquel, estranho, entre outros minerais e elementos, La Sabina pretende fazer a diferença na região alentejana.
Da exploração minera à energia verde, os investidores alemães têm objetivos claros para a produção de energias alternativas à antiga zona mineira de São Domingos, em Mértola.
O investimento alemão, atualmente na ordem dos 28 milhões de euros, promove também o armazenamento energético, e ainda o aproveitamento de solos.
Da exploração mineira à energia “verde”, recuperando as terras e o espaço em redor
Começando pelo processo de descontaminação, realizado pela EDM, à zona mineira de São Domingos ainda lhe faltam 2 fases de conclusão do projeto.
Apenas depois, e com ordem da DGEG, será possível avançar com a instalação fotovoltaica. Serão 100 MW de energia que se esperam depois juntar a um futuro investimento eólico. Já para o hidrogénio, pretende-se começar com 7.5 MW de capacidade inicial.
“A nossa abordagem é produzir energia renovável, porque a localização é perfeita para produzir a eletricidade a partir de solar fotovoltaica ou eólica, e também para produzir hidrogénio verde para o mercado português” explica Hubertus Hohenlohe-Langenburg, um dos três investidores.
Já para o aproveitamento das terras, a ideia passa pelo cultivo a partir de solos artificiais, ricos em nutrientes. Possível de serem usados debaixo dos painéis fotovoltaicos, permitirão também a pastagem de animais – uma forma de circularidade numa região mais inóspita.
O armazenamento energético, por sua vez, só será realizado num futuro a longo prazo. A ideia é criar um reservatório de água que seria usado para bombagem hídrica, em caso de não fazer energia solar ou eólica.
Num total previsto de 500 milhões de euros, resta perceber como poderá o investimento privado assumir a responsabilidade deste mega projeto com visão ecológica.
LEIA O ARTIGO ORIGINAL AQUI