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Consulta do Plano de Ação para o Biometano, com participação da Associação Portuguesa de Produtores de Bioenergia

Visando a consulta pública lançada a 10 de janeiro para o Plano de Ação para o Biometano, a Associação Portuguesa de Produtores de Bioenergia (APPB) quer participar neste processo, contribuindo para a sua melhoria.

Esperado por produtores e associações, o Plano de Ação para o Biometano (PAB) foi apresentado e levado à consulta pública, no passado dia 10 de janeiro. As primeiras reações sentiram-se no imediato perante os objetivos listados. E a APPB divulgou a sua intenção em participar na consulta a este documento, na necessidade de melhorá-lo.

A APPB é constituída pelas empresas Biovegetal, Enerfuel, Fábrica Torrejana, a PRIO e a Sovena Oilseeds Portugal, S.A. No caso, a Associação solicita que este Plano deverá apresentar uma data definitiva para entrada em vigor.

Nas palavras do seu presidente, Paulo Carmona, “A credibilidade da criação de um mercado nacional para a produção de biometano dependerá da eficácia do sistema de garantias de origem”.

Além da geração de um mercado nacional para o gás renovável, o Governo também espera uma maior concertação para o uso de resíduos enquanto matérias primas. Simultaneamente, pretende-se a utilização de digestão anaeróbia, entre outras tecnologias como a gaseificação, para o processo de transformação do biogás.

Paulo Carmona ainda acrescenta que as áreas da agricultura, do ambiente e da energia são essenciais, devendo ser “célere” o seu aproveitamento. Só assim, poderá ocorrer o “máximo de aproveitamento da matéria orgânica apta para o fabrico de biometano.”

Imagem ilustrativa de uma fábrica feita de folhas, com nuvem verde, também de folhas, saindo por uma chaminé. A imagem é alusiva à aprovação e consulta pública do Plano de Ação para o Biometano, que contará com a análise da APPB

Consulta do Plano de Ação e medidas a aplicar

Com objetivos definidos e claros a realizar, o PAB, estabelece como uma das metas principais, a substituição de gás natural por biometano, até 9.1%, em 2030. O máximo previsto será de 18.6%.

Esta produção deverá servir para injeção na rede nacional, mas também para abastecimento de veículos. O setor dos transportes públicos e frotas de pesados e mercadorias é assim também visado no documento apresentado. Para tal, o presidente da Associação alega, também, a necessidade de apoiar a construção de novas unidades de digestão anaeróbica. Ou seja, assegurar o aumento da produção e o aproveitamento do potencial a nível nacional.

LIGAÇÃO PARA O PAB PLANO DE AÇÃO PARA O BIOMETANO

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