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Combustível verde em Sines, em projeto multimilionário pela NGreen Hydrogen
A parceria NGreen Hydrogen aposta em combustível verde em Sines. Num projeto que irá custar 1.5 mil milhões de euros, os trâmites para o licenciamento ambiental já deram início.
Nas primeiras notícias publicadas em novembro de 2022, já estava previsto um investimento de mais de mil milhões de euros. Na altura, Bernardo Ivo Cruz, secretário de Estado da Internacionalização mencionava “O projeto vai “corporizar a Estratégia Nacional para o Hidrogénio na constituição de um ‘Sines Hydrogen Valley’, concretizando a aposta do Governo em desenvolver a economia portuguesa com base numa dupla transição energética e digital”.
Agora, quase 1 ano depois, a parceria entre a canadiana Neogreen e a empresa portuguesa Frequent Summer, avança no licenciamento ambiental para início de operações. A produção de combustível verde em Sines, prevê o abastecimento do setor marítimo a partir de e-metanol. Este é obtido a partir de hidrogénio (por via de eletricidade) e dióxido de carbono.
Como tal, a parceria apresentou à Agência Portuguesa do Ambiente (APA) os primeiros documentos, onde descreve o projeto para a instalação da unidade de produção. No total esperam-se 230 mil toneladas de biocombustível por ano, alimentadas por energia solar, eólica e fotovoltaica. Um dos detalhes fornecidos à APA, resulta no facto da água a ser usada para eletrólise, será proveniente das estações de tratamento (ETAR) das Águas de Santo André.
Um dos maiores investimentos nacionais, passa por aqui. O combustível verde em Sines, irá trazer mais de 20 mil milhões de euros até 2030 para Portugal
Pedro Cruz, gestor e sócio da Frequent Summer, informou também que já existem entendimentos de compra do biocombustível com importantes operadores mundiais de transporte marítimo. Como resultado, Sines, um dos principais portos europeus e nacionais, poderá ser uma importante fonte de abastecimento aos mais de 1400 navios que anualmente entram no país.
Com contrato assinado junto à Aicep, a NGreen Hydrogen espera então dar início à produção em 2027, desde que tenha luz verde da APA perante a proposta apresentada.
Será um dos projetos mais caros a juntar-se a outros para a região alentejana, como, a exemplo, da Galp.
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