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Biometano da Genia Energy num projeto previsto para Leiria e outros pontos do país

Num investimento de 30 milhões de euros, a central de biometano em Leiria, encontra-se numa fase avançada.

Já com o selo PIN – Potencial Interesse Nacional, o projeto de biometano da Genia Energy, em Leiria, aponta um investimento de 30 milhões de euros.

Esta central, que deverá ser a primeira, quer-se como exemplo do que Portugal pode dar enquanto produtor de gás. Por agora a empresa encontra-se a desenvolver os estudos ambientais necessários para o seu desenvolvimento.

Este é um dos projetos que a espanhola Genia Global Energy quer realizar em Portugal num total de 5. Idealiza-se a geração de energia, a partir de biometano, mas também de empregos e fixação de população.

Com contactos nas regiões produtoras de resíduos que possam servir como matéria-prima, a empresa quer, depois, injetar o gás na rede nacional. Para já conta com a parceria com a Ambilis, uma empresa de recolha e tratamento de resíduos, dedicada à suinicultura e avicultura da região.

Biometano da Genia Energy será produzido em Portugal numa aposta clara no desenvolvimento deste biogás. A imagem apresenta uma central de produção de biometano.

Biometano da Genia Energy em Portugal, colmatando falhas na Península Ibérica

Para Gabriel Butler, CEO da Genia Global Energy, fundada em 2012 e presente em vários países europeus, Portugal e Espanha estão atrasados no que toca ao biometano.

Fala das cerca de 14 mil fábricas de biogás, e afirma que “Portugal tem a capacidade de produzir o seu próprio gás”, podendo conquistar independência energética.

Embora admita que seja difícil adivinhar o preço de venda do biometano, acredita que existe competitividade suficiente para ser acessível. Seja como for, o objetivo é também permitir a descarbonização da indústria nacional. E com isso, diminuir o custo das licenças de emissões de dióxido de carbono das empresas.

Por último, não menos importante, prende-se o impacto ambiental. Ao serem usados biorresíduos que de outra forma podem contaminar solos e águas, contribui-se para a economia circular. Energia, fertilizantes – produtos finais de uma alternativa de baixo carbono que ganha cada vez mais apoio.

 

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