www.jornaldenegocios.pt

Biometano acelera produção na União Europeia. Já Portugal terá de acompanhar o ritmo.

 

Com um crescimento de 6 vezes em 10 anos, aumentando de 7 para 43 TWh, a produção de biometano na UE dispara.

O Plano de Ação para o Biometano será o grande catalisador nacional. Com a ideia de substituir o gás natural em 9% para 2030, espera-se que a produção do gás renovável seja mais do que projetos piloto.

Num estudo feito pela Roland Berger para a Floene, a produção a nível nacional poderá atingir os 178% em 2030, poupando 2.5 mil milhões de euros, através do mix energético. O objetivo é apresentar uma resposta à eletrificação massiva. Contudo, Portugal está longe de qualquer marca. Apresenta apenas 3 centrais, embora carregue imenso potencial.

Explica Gabriel Sousa, CEO da Floene que “Portugal tem um grave problema na gestão dos seus resíduos. Para quem os produz, o biometano pode ser uma fonte de receita adicional, sendo que as suas receitas podem mesmo duplicar.”

Imagem ilustrativa de um cilindro de armazenamento de gás, podendo ler-se em primeiro plano FLOENE. A imagem associa-me à notícia "biometano acelera produção", considerando o potencial e necessidades nos próximos 7 anos

Biometano acelera produção, com metas nacionais ambiciosas

O mesmo gestor acredita, contudo, que apesar das metas serem ambiciosas (superiores às de Espanha), Portugal irá concretizá-las. Dando como exemplo outros países, onde as centrais de biometano são ligadas às redes de gás, Gabriel Sousa prevê 3 anos para o desenvolvimento de projetos.

O aumento da produção do biometano estará então dependente da gestão das fontes de matéria. Biomassa, resíduos urbanos orgânicos, ETAR’s, resíduos agrícolas são alguns dos exemplos.

Simultaneamente a Floene tem vindo a receber vários pedidos de informação nos últimos anos. Nomeadamente sobre injeção de biometano ou hidrogénio verde na sua rede.

Uma excelente aposta na descarbonização da indústria, o biometano, a par com o hidrogénio, são a melhor aposta que Portugal apresenta atualmente para uma transição mais equilibrada.

LEIA A NOTÍCIA ORIGINAL AQUI