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BioAdvance na Figueira da Foz, num projeto para biocombustível de 22 milhões de euros e capacidade de 200 mil toneladas

Com a construção da nova infraestrutura da BioAdvance na Figueira da Foz, já foram contratados 36 funcionários, metade dos quais, altamente qualificados. A empresa quer aumentar a sua capacidade de produção e exportação.

Apesar de uma redução no volume de negócios registada em 2023, a empresa liderada por Paulo Gaspar investe 22 milhões de euros numa nova unidade para biocombustíveis.

Com uma produção inicial esperada de 20 mil toneladas, que se pretende aumentar para as 200 mil em pouco mais de 2 anos, a BioAdvance na Figueira da Foz, quer ser um marco de exportação, mas também de produção interna. Como resultado, o diretor da empresa de biotecnologia, também prevê um reequilíbrio de valores, na ordem dos 200 milhões de euros até 2026.

Numa localização privilegiada, junto ao porto da cidade atlântica, a nova fábrica consegue receber e abastecer os principais clientes, como a BP, Cepsa, Repsol, Galp e Shell.

Simultaneamente consegue obter a matéria-prima usada para a produção final. Geralmente excessos de resíduos de óleo de palma que não tenham sido previamente tratados, óleos dos tanques dos navios ou as gorduras das ETARs, são alguns exemplos das principais fontes para a geração energética.

Na perspetiva de redução de emissões, a BioAdvance também procura com o tratamento de resíduos, uma ação que terá de ser pensada a médio prazo, a geração de novos produtos, usáveis e de baixo carbono. Explica Paulo Gaspar, Diretor Executivo da BioAdvance e cofundador da empresa: “(…)vai ser sempre necessário tratar estes resíduos (…) transformá-los  num produto nobre”.