O Banco Europeu de Investimento, BEI financia Galp nos dois projetos de Sines.
Num total estimado de 650 milhões de euros, este apoio de 430 milhões visa as construções em curso, no litoral alentejano.
Uma delas, a unidade de biocombustíveis, para produção de SAF e HVO, com recurso a óleos vegetais usados e resíduos de gordura. A segunda, dedicada ao hidrogénio renovável através de eletrólise, com capacidade de produzir 15 mil toneladas por ano.
“Ao apoiar a produção de biocombustíveis avançados e hidrogénio renovável, estamos a contribuir para uma Europa mais independente em termos energéticos e alinhada com os objetivos climáticos globais.”, explica Jean-Christophe Laloux, responsável do Banco Europeu de Investimento.
BEI financia Galp mas exigindo mais das empresas
Já para o administrador executivo da Galp para a área Industrial, Ronald Doesburg, os apoios financeiros não podem ser a única desculpa. “Mobilizámos parceiros, investimento privado e financiamento europeu ao serviço de um projeto transformador que concretiza no mundo real as políticas energética e industrial europeias e do país”, menciona o gestor.
Contudo, admite que com grande poder chegam grandes responsabilidades. Os investimentos feitos terão de ter impacto real na indústria verde. O que pressupõe que a exigência se torna maior para as empresas. Ainda assim, é essencial que todos os atores, das energéticas, como privados ou investidores públicos, percebam a importância dos apoios dados e recebidos. É um equilíbrio obrigatório.
LEIA A NOTÍCIA AQUI