Baterias alternativas armazenam energia. São uma resposta às de lítio, e são conhecidas por baterias de fluxo de ferro. A empresa portuguesa Goldbreak está por detrás da sua importação, sendo a Falual o principal cliente final.
A parceria é entre a norte-americana ESS Tech e a portuguesa Goldbreak, sediada em Famalicão. Já o projeto passa pela aquisição de 2 baterias alternativas ao lítio que irão armazenar energia da Falual Metalomecânica na Trofa.
Nesta empresa, será igualmente instalada uma central fotovoltaica, e as novas baterias servirão para armazenar os excedentes energéticos produzidos. Num investimento só possível com apoio do PRR, a empresa acredita que o projeto é resposta para a transição energética de empresas.
Estas unidades de armazenamento destinam-se geralmente a grandes setores com consumo energético. Indústrias como a metalomecânica, plásticos, tinturarias, fiações, tecelagens, são as principais visadas. E as baterias alternativas, distinguem-se por terem um número ilimitado de ciclos de consumo. Isto sem perderem a capacidade de recarregar, num total de 500 KW.
“Esta tecnologia já passou toda a fase de prototipagem e teste de exploração. É uma tecnologia já perfeitamente testada. E é completamente inócua em termos ambientais.”, explica António Queirós, Sócio gerente da Goldbreak, em comunicado à imprensa.

Baterias alternativas armazenam energia, são de longa duração, e recorrem a elementos naturais não-críticos
Estas baterias, designadas também por baterias de fluxo de ferro recorrem a outros elementos naturais, além do lítio. O ferro, claro, mas também sal (sódio), água e outros, que são mais abundantes na natureza, sem causar impacto ambiental. Em resultado, a tecnologia norte-americana promove um produto que poderá ter uma vida útil superior a 20 anos, sendo, uma resposta à transição energética de armazenamento.
A Goldbreak, sendo representante da ESS Tech, permite também fazer a ponte com vários clientes. Nomeadamente aqueles que pretendam apostar em energia a partir de resíduos, ou por via de baterias.
Fundada em 2022, a Goldbreak iniciou o seu percurso após uma visita de António Queirós à própria empresa americana. Com a ajuda de Nuno Marques, responsável por uma empresa ligada às fotovoltaicas, quiseram, desta forma, apresentar uma alternativa mais sustentável às empresas nacionais.
Contudo, estas baterias alternativas, são, definitivamente, o fator de maior sucesso atual para a empresa, em apenas 5 projetos semelhantes, existentes na Europa.
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