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Velha, muito velha a nossa frota, e o ACP acelera abate automóvel com propostas urgentes para o OE 2025

 

A conversa não é de hoje. Com um parque automóvel a rondar uma média de 13 anos, e com muitos carros a circular com mais de 15, é preciso apostar na transição.

Face aos resultados negativos das vendas de elétricos e “plug-in” híbridos, a Itália pede revisão política ao fim dos motores a combustão e inicia uma cruzada. Além disso, o a própria primeira ministra, Giorgia Meloni, considera o documento feito para 2035, como uma medida “autodestrutiva” e “ideológica”.

Apesar das medidas impostas pela União Europeia (UE) serem austeras e radicais, a Itália, a par de outros países e instituições, prefere uma redução gradual na comercialização de veículos a combustão. A razão passa também pelos avanços tecnológicos, que até agora não parecem vir a cumprir o que se espera até 2035.

Segundo Adolfo Urso, ministro da indústria italiano, é apresentada uma contraproposta ao documento legislativo, declarando que “Acreditamos que é absolutamente necessário modificar a direção política industrial da UE.”

Imagem a cores de um automóvel abandonado, velho, e descaracterizado, em campo vazio. Em cima pode-se ver o logótipo do ACP - Automóvel Clube de Portugal. ACP acelera abate de automóveis antigos, com ideia de promover a transição na mobilidade.

ACP acelera abate automóvel com 3 medidas apresentadas ao Governo

Além do incentivo ao abate, a atualização dos escalões fiscais dos veículos para empresas e a integração do Fundo Ambiental no OE apresentando regras e calendário, são também as propostas enviadas.

No caso de abate direto, o ACP gostaria de ver um valor de 4 mil euros para quem quiser abater o seu veículo e adquirir um novo ou usado (ligeiro de passageiros até 4 anos); já para os comerciais ligeiros, o valor deveria aumentar para 6 mil euros. Ambos os casos deverão abranger veículos com mais de 15 anos de idade. O que é se conseguiria facilmente obter.

Em relação à atualização de escalões, o ACP esperaria a revisão e criação de mais escalões, uma vez que com uma “com a tributação autónoma inalterada desde 2011, “o limite mínimo do escalão máximo — a partir de 35 mil euros —, faz com que a taxa seja cega: um automóvel de luxo ou uma viatura utilitária pagam o mesmo.”

Já sobre o Fundo Ambiental, o ACP solicita uma alteração aos apoios que integram os seus objetivos verdes. Não apenas o apoio à aquisição de 100% elétricos, mas também um valor que deveria abranger a compra de híbridos ligeiros (ou outros) de passageiros e mercadorias. Também solicitou que as regras sejam claras e que possam manter-se ao longo de vários anos, tornando o processo mais acessível e menos confuso.

Medidas necessárias se Portugal quer renovar o seu parque automóvel de forma assertiva.

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