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A produção de hidrogénio em Portugal. Um chamariz internacional.

As vantagens que o nosso país apresenta em poder vir a ser um líder em tecnologias renováveis, atrai cada vez mais investidores internacionais. A produção de hidrogénio em Portugal, é também um exemplo para a Colômbia, que já tem projetos com a EDP.

“Estar em Portugal foi uma grande vantagem porque este país assume-se como o produtor de hidrogénio verde para a Europa. E também porque quer ser o ponto de chegada das importações de hidrogénio verde para depois distribuir para o resto do continente europeu.”, refere Irene Vélez, ministra colombiana das Minas.

Aproveitando a visita do presidente da Colômbia, Gustavo Petro, ao nosso país, a ministra revelou que se encontra em conversações com a EDP Renováveis. A produção de hidrogénio em Portugal tornou-se também um chamariz internacional.

No caso, o país da América Latina, quer desenvolver e promover as energias limpas. Para tal, apresenta projetos de hidrogénio verde, destacados no Plano Nacional de Desenvolvimento, cuja perspetiva de crescimento é prioritária.

Já a produção de hidrogénio em Portugal parece ser também uma alavanca, em colaboração entre os dois países. Consequentemente, o conhecimento que a EDP tem vindo a desenvolver permite avançar em território colombiano.

Imagem colorida apresentando um parque eólico e fotovoltaico, com painéis solares - uma das origem da produção de hidrogénio verde em Portugal

Desenvolvimento verde na Colômbia com mão portuguesa

Dentro do Plano Nacional de Desenvolvimento, o Governo da Colômbia dá também prioridade à criação de comunidades energéticas. Como resultado, é igualmente nesse plano que se encontra a presença nacional.

Na construção dos maiores parques eólicos do país latino-americano (Parques Alfa e Beta), a EDP entra em ação. O projeto em conjunto, que estará em funcionamento no final deste ano, prevê uma capacidade de quase 500 MW. Assim, espera-se que a presença da EDP seja de continuidade na Colômbia. Uma vez que o país apresenta bons recursos naturais renováveis (eólico e solar), as condições de investimento são favoráveis.

Ao mesmo tempo que existe garantia de interesse da empresa lusa na Colômbia, Gustavo Petro afirma que pretende desenvolver ainda mais o país. Como exemplo, a rede de distribuição de gás, terá de ser mudada em prol da sustentabilidade, bem como as opções feitas pela petrolífera Ecopetrol. E estes são apenas alguns dos objetivos que o presidente, defensor das energias limpas, quer focar.

A produção de hidrogénio em Portugal, parece assim dar frutos, também lá fora.

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