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Primeiro comboio urbano a hidrogénio é construído na China, e promete revolucionar o transporte coletivo

O primeiro comboio urbano a hidrogénio é chinês e embora não seja uma novidade no país do Sol-nascente, promete fazer a diferença.

Desde 2017 que a China já apresentava alternativas sustentáveis de mobilidade. Os comboios de longo curso, entre as principais cidades, como Pequim, Xangai e Cantão, já circulavam movidos a hidrogénio. Contudo, agora, o primeiro comboio urbano a hidrogénio permite viagens mais curtas e mais ecológicas.

Esperando-se que entre em circulação em breve, este comboio movido a hidrogénio, apresenta a mesma tecnologia que os comboios Fuxing de longo alcance. Pode atingir uma velocidade máxima de 160km/h, numa autonomia até 600 km, tendo por fonte de H2, energia eólica, solar ou hídrica.

E claro que, no caso, o mais importante serão as emissões zero de gases com efeito de estufa, que são substituídos por vapor de água. Contribui-se desta forma para uma energia limpa, sustentável e que fará diferença num país cujos dados ambientais, sabemos, não serem positivos.

Com um processo de reação estável e de redução sonora, este comboio irá possibilitar uma redução drástica de emissões em dióxido de carbono. Ao realizar várias viagens ida-e-volta diariamente, a uma velocidade média de 160km/h, o comboio urbano garante a redução em cerca de 10 toneladas de CO2 anuais.

Foto de comboio com carruagens azuis, do primeiro comboio urbano a hidrogénio, na China.

O ambicioso plano da China e o impacto do primeiro comboio urbano a hidrogénio

Outra das vantagens deste investimento é não depender de uma ferrovia eletrificada, possibilitando uma poupança monetária considerável.

A China pretende assim fortificar o seu desenvolvimento na indústria da energia sustentável. E uma das formas de conseguir esse salto, passa também pela descarbonização das cidades, transformando-as em cidades inteligentes. Por outro lado, também é expetável que em 2025 o país conte com cerca de 50 mil veículos movidos a hidrogénio, e uma produção entre as 100 a 200 mil toneladas.

Contudo, de acordo com Administração Nacional de Energia (NEA-China), a quantidade de postos de abastecimento atual (270) continua abaixo do necessário para responder ao crescimento verificado. Será por isso essencial reverem-se os vários cenários logísticos e de construção, permitindo o avanço tecnológico desejado.

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