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Sustain Classic, o novo biocombustível para clássicos “velhinhos”

 

Para os amantes dos automóveis clássicos, de coleção, já existe um novo biocombustível no mercado. Por agora apenas comercializado no Reino Unido, o Sustain Classic permite abastecer os “velhinhos” com gasolina de origem vegetal.

Com um índice de octanas >98 e um teor de bioetanol de <1%, o SUSTAIN Classic foi tecnicamente adaptado aos veículos clássicos, embora possa ser utilizado em qualquer automóvel que funcione com gasolina normal. É assim uma resposta à pergunta que muitos colocavam: como abastecer no futuro os automóveis mais antigos?

A marca Coryton, especialista no fabrico de combustíveis e lubrificantes, apresenta um vasto currículo ao serviço da marinha e também na aviação. Contudo, os seus últimos produtos focam-se agora na criação de biocombustíveis que promovam misturas de baixo carbono, com redução de emissões.

O Sustain Classic é assim o novo biocombustível para clássicos, permitindo a continuação de legado e património, muitas vezes histórico, de condutores e fabricantes. Feito a partir de uma mistura equilibrada de aditivos avançados e biomassa, permite um compromisso entre o ambiente e a potencia de motor.

Enquanto que os aditivos podem estabilizar e prolongar a vida dos motores, que não requerem qualquer transformação, o combustível é por si mais sustentável.

Imagem colorida de automóveis "clássicos". A ilustração deve-se à empresa Croyton fabricar novo biocombustível para clássicos.

Origem e produção, ao encontro de metas ambientais realistas

De forma realista a Coryton informa que a sustentabilidade do produto chega (apenas) aos 80%. A razão, fundamentam, passa pelos componentes usados em todo o processo – que sabemos não ser totalmente livre em combustíveis fósseis. Por outro lado, as percentagens de 30 a 80% refletem também o volume de biocombustível de segunda geração incorporado. E é partir destes números que os cálculos à redução de emissões são feitos.

Já a produção deste novo combustível resulta de matéria prima residual, sejam resíduos orgânicos a partir de solos agrícolas, ou indústrias, que não sirvam ao consumo humano. Desta maneira, existe um ciclo de utilização do CO2. Primeiramente incorporado no biomaterial, por absorção natural das plantas, depois queimado. Poderá parecer mais do mesmo, mas na verdade, o CO2 sempre existiu na atmosfera. A Corydon procura, como resultado, evitar “novas adições”, por via fóssil e não renovável.

 

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