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Net-Zero Industrial Act – Indústria de Impacto Zero e a presença dos combustíveis de baixo carbono. A aceleração pela transição energética na EU, começa agora.

A Net-Zero Industrial Act, resulta da mudança de paradigma Europeu. Pensando nas metas ambientais, a EU estabelece novas medidas.

Sinal dos tempos modernos, resultante também do conflito na Ucrânia, a União Europeia (EU) cria a Net-Zero Industrial Act. Como tal, este documento é a resposta ao fortalecimento para uma indústria mais tecnológica e sustentável.

Considerando a necessidade de criar condições para a segurança e abastecimento de matérias-primas, a Indústria de Impacto Zero, quer também acelerar o processo da transição energética.

Assim, em poucas semanas, a Comissão Europeia (CE), tem apresentado vários pacotes de medidas. Permite, desta forma, aos países-membros, iniciarem os seus próprios procedimentos.

Dentro do plano REPowerEU, por exemplo, pretende-se responder de forma eficaz à disrupção provocada pela invasão à Ucrânia. E com esta iniciativa, estabelecem-se novos valores para uma maior capacidade fotovoltaica (600GW) até 2030. Ao mesmo tempo, dá-se foco aos combustíveis de baixo carbono e outras fontes de energia sustentável. A título de exemplo, o aumento de produção de biometano.

Imagem ilustrativa dos vários elementos a serem considerados numa indústria de impacto zero.

O papel dos combustíveis de baixo carbono na Net-Zero Industrial Act

Para além da relevante importância no desenvolvimento de soluções para a captura e armazenamento de CO2, outros sistemas são necessários.

Neste caso, de forma a serem atingidas as metas de 2030-2050, a aceleração para uma economia neutra é necessária. Assim, podemos aproveitar o fotovoltaico solar, novas tecnologias onshore e offshore, incrementando o interesse mostrado em eletrolisadores, biogás e biometano sustentável. Estes fatores apresentam por si, um maior potencial de autonomia da UE, garantindo acesso energético à população.

Ao mesmo tempo, a sua integração é a resposta a uma necessidade de circularidade económica. A presença de combustíveis de baixo carbono, que engloba hidrogénio, dita assim soluções e aplicações eficientes e precisas. Falamos dos casos onde o aquecimento e eletrificação não se revelem eficazes, ou apresentam custos elevados.

Embora com objetivos muito focados na total descarbonização dos países, a CE, terá, eventualmente de repensar algumas das suas medidas mais recentes. Não é possível realizar uma transição energética, sem englobar os combustíveis de baixo carbono. E mesmo que os e-fuels ganhem maior relevância, a gestão de baixo carbono só é possível numa forte gestão integrada.

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