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Mobilidade de origem renovável para uma transição energética equilibrada

 

 

No artigo de opinião de Ana Calhôa à Executive Digest, fala-se da forma como os biocombustíveis podem impactar, ainda mais, o mercado nacional. Desafios, metas e capacidade produtiva, terão de estar alinhadas para uma transição energética equilibrada.

A necessidade de legislação que potencie a produção de biocombustíveis em Portugal, é um dos principais desafios que temos de enfrentar. Numa época de necessidade absoluta para uma transição energética equilibrada, o âmbito da mobilidade está dependente das novas energias.

E para Ana Calhôa, secretária-geral da Associação de Bioenergia Avançada (ABA), não há dúvidas que é um dos impasses a ultrapassar. A ideia geral passa então pela maior produção e maior mistura ou incorporação de combustíveis de baixo carbono, junto aos tradicionais, de uso diário.

É que numa Europa, em que 25% da poluição se deve diretamente ao setor dos transportes, o uso de biocombustíveis poderia reduzir até mais de 84% das emissões. Contudo em Portugal, apenas se usa 40% da capacidade produtiva. Estamos aquém do que se pode ainda fabricar.

Produzidos a partir de resíduos e, portanto, matéria que não envolve nova extração nem impacto carbónico, estes biocombustíveis contribuem com 95% de Valor Acrescentado Bruto para a economia nacional“, adiciona também Ana Calhôa ao seu texto.

Fotografia colorida de Ana Calhôa, secretária geral da Associação de Bioenergia Avançada que, em artigo de opinião, fala sobre o papel de uma transição energética equilibrada para o país.

 

O papel da recolha de resíduos para uma transição energética equilibrada

No artigo de opinião partilhado, a secretária-geral da ABA menciona também o papel da recolha de resíduos. Conhecido o potencial dos óleos alimentares usados para a geração de energia líquida, outros são os descartados que podem pautar pela diferença. Falamos de assim de resíduos orgânicos (ou devemos começar a escrever “recursos”?), como bagaço de uva e de azeitona, que também contribuem para a produção.

Se o Plano de Ação para Bioeconomia Sustentável  pauta pela substituição de recursos fósseis, por outros de base biológica, renovável, então há que promover uma economia mais circular. A transição energética equilibrada terá de ser “sustentável” e “sustentada” pela nova matéria-prima disponível. E só assim poderemos ter uma mobilidade acessível para todos, com menor impacto ambiental.

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