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Heathrow incentiva a utilização de SAF. Óleo alimentar usado, ajuda a alimentar aeroporto britânico e reduz emissões na aviação.

Aeroporto de Heathrow incentiva a utilização de SAF para companhias aéreas, contribuindo para a descarbonização do setor.

Não é novidade que a maior parte das companhias de aviação já usam SAF como combustível. Agora é a vez do Aeroporto de Heathrow, que incentiva a utilização de SAF nas suas infraestruturas. Pretendendo tornar-se pioneiro no setor, quer também atingir uma utilização de 11% do combustível, em 2030.

Se por um lado se pretende reduzir as emissões de carbono e outros gases, numa política “zero”, por outro, os ganhos económicos são vastos. Primeiro não há necessidade de alterar estruturas e motores. A tecnologia atualmente existente é segura à utilização de SAF. Em segundo, está provado que o SAF permite reduzir até 70% as emissões de carbono.

Este incentivo à utilização de SAF também se relaciona com os preços de investimento. Até agora os investidores parecem interessados. Contudo, esperam pela certeza que o SAF se torne numa maior-valia no futuro. Num outro plano, o governo do Reino Unido também terá de contribuir para este incentivo, correndo o risco de perder a corrida no mercado. Uma das estratégias é legislar, ainda em 2023, a utilização de SAF para 10% para 2030. Outra das medidas planeadas será apoiar os preços de contratos. Por esta via, reduzirá a diferença de valores entre os combustíveis fósseis e os alternativos, permitindo alavancar a indústria.

Imagem apresenta edifício do aeroporto de Heathrow, com janelas espelhadas e reflexo de avião levantando voo. Heathrow incentiva a utilização de SAF como combustível para a aviação.

Descarbonizar também incentiva a utilização de SAF

SAF ou Sustainable Aviation Fuel é um tipo de combustível que é produzido por diferentes fontes, sejam resíduos, gordura animal ou óleos alimentares usados. Como tal, é considerado sustentável e apresenta-se como uma forte alternativa a outros combustíveis que demoram a ser gerados.

Neste esquema, em que Heathrow incentiva a utilização de SAF, é esperado reduzirem-se até 81 mil toneladas métricas de CO2 emitidas. Com isto, poderá igualmente tornar-se num aeroporto-modelo para que outros lhe sigam as passadas.

De acordo com o CEO de Heathrow, John Holland-Kaye: “A utilização de SAF não se trata apenas em proteger os benefícios de uma aviação livre de emissões. É sim uma oportunidade económica, com criação de emprego no Reino Unidos. É assegurar o fornecimento de energia ao país.” Holland-Kaye acrescenta ainda que: “Atualmente todo o SAF é importado. Se o país quer realmente competir à escala de ambição (…), o apoio e política do Governo é necessária e é necessária agora.”

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