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Galp arranca com hidrogénio e biocombustíveis, sem decisão final sobre investimentos.

Mesmo sem saber se avança com o investimento ou não, a Galp arranca com hidrogénio e biocombustíveis. O objetivo de descarbonizar Sines é, assim, ponto assente na companhia portuguesa. 

Num total que ascende aos quase 486 milhões de euros previstos, a petrolífera nacional continua com os projetos definidos para Sines. A empresa avança com a produção de hidrogénio e biocombustíveis dentro do seu novo rumo ambiental.

Já a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), que deu luz verde à primeira fase do licenciamento ambiental, para o projeto GreenH2Atlantic, abre agora duas consultas públicas. Desta vez, para o projeto de hidrogénio verde, GalpH2Park, e para o projeto de biocombustível, HVO. Em nenhum dos casos, terá a Galp decidido avançar, ainda, com o investimento final. Mas o compromisso da petrolífera traduz-se na redução até 50% das emissões de CO2 da refinaria de Sines, via a produção de hidrogénio, assim como dos biocombustíveis.

Com este investimento procura-se a substituição gradual dos tradicionais gasóleo e querosene de aviação (jet) de origem fóssil por combustíveis de origem sustentável com base em óleos alimentares usados e resíduos oleosos de animais e plantas”, afirma a Galp.

Fotografia colorida, aérea, da refinaria de Sines, onde a Galp avança com a produção de hidrogénio e biocombustível.

Estratégia ambiental e social

Dando resposta também ao setor da aviação e rodoviário, a empresa nacional estima uma entrada em caixa de mais de 400 milhões de euros por ano. Além disso, na realização dos dois projetos, a transformação da refinaria irá contar com mais de mil trabalhadores só na fase de construção. Como resultado deste empreendimento, serão gerados, na totalidade, 128 postos de trabalho direto, igualmente necessários para a operação das várias unidades.

Para a produção de energia, no projeto de HVO, a ideia é serem usados os resíduos de óleo por origem alimentar. Já no GalpH2Park, o hidrogénio será produzido através da instalação de uma unidade de eletrólise de 100 megawatts.

Uma aposta que resulta num passo mais direto face à mudança energética, e que deve ser dado por todos.

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