A CE apoia captura e armazenamento de CO2, desde que tenha origem em biomassa e outros resíduos.
Comissão Europeia apoia captura e armazenamento de CO2 na Suécia. Contudo, estas emissões terão origem em instalações de biomassa que utilizem madeira reciclada ou outros resíduos. O objetivo é capturar as emissões de forma permanente, podendo estas terem origem em diferentes resíduos para obtenção de combustível, eletricidade e calor – ou seja, energia.
No total serão 3 mil milhões de euros para que o país nórdico atinja as metas internas de neutralidade em 2045. Este financiamento passará por concursos públicos, cujo primeiro leilão está previsto para final de 2024.
Comissão Europeia apoia captura e armazenamento durante 15 anos
Dentro deste apoio, os contratos terão um período de 15 anos, durante os quais as empresas terão de realizar projetos de captura de gás biogénico. A capacidade prevista mínima, será de 50 mil toneladas de CO2 por ano.
Contudo, não é apenas a Suécia que pretende realizar captura de emissões. A Noruega tem vindo nos últimos anos também a investir nesta tecnologia como solução climática. Neste caso, os objetivos seriam primeiramente internos – visando as várias empresas e indústrias emissoras regionais. Posteriormente a ideia passaria pelo armazenamento de emissões de outros países europeus.
Outro bom exemplo da tecnologia de captura e armazenamento de CO2, é o projeto Mammoth, na Islândia. Neste caso, o CO2 é diretamente removido da atmosfera, permitindo a sua posterior injeção em reservatórios rochosos a grande profundidade.
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