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Artigo de opinião de Jaime Braga, traz a lume a importância da legislação para o setor da Bioenergia

Neste artigo de opinião de Jaime Braga, Secretário-geral da APPB, fala-se do que se espera para o território nacional e da sua capacidade de equilibrar a procura e gastos energéticos com alternativas reais, concretas e sustentáveis.

Após mais um COP (já vamos no número 28), medidas mais concretas contra os combustíveis fósseis foram tomadas. Contudo, resta a questão? Em que medida poderá a bioenergia tapar essa necessidade?

Para Jaime Braga, Secretário-geral da APPB, o principal problema está na falta de resposta rápida aos desafios. Principalmente que tenha uma origem política. Depois de anos de negligência, os biocombustíveis e alternativas de baixo carbono ganham finalmente lugar na agenda ministerial. Ana Fontoura Gouveia, Secretária de Estado da Energia e Clima, apoia as iniciativas propostas e é evidente a aposta do governo neste setor. Mas dúvidas são colocadas para depois das eleições de março.

Sendo do conhecimento que os biocombustíveis são uma alternativa segura e também necessária, é necessária uma decisão mais incisiva.

Fotografia colorida de Jaime Braga, secretário geral da APPB. Neste artigo de opinião de Jaime Braga, fala-se do contexto português face à necessidade de produção e aposta na Bioenergia.

O Ambiente e os recursos naturais, na opinião de Jaime Braga

Contudo, mesmo com novas políticas nacionais, que permitem maiores apoios, ainda existem problemas. Nomeadamente em termos ambientais. A Bioenergia depende de matérias-primas específicas (pese ou não serem também residuais). Já foram identificados casos de fraude na importação de óleos alimentares usados. E a sustentabilidade com que os recursos são adquiridos também deverá estar sempre em cheque. Isto enquanto Portugal não for autossuficiente.

Por outro lado, os vários setores nacionais, devem estar incluídos nestas definições, como por exemplo, o agroindustrial, sobejamente necessário e simultaneamente “esquecido” na matéria energética.

Por último, temos os prazos. Prazos que devem ser cumpridos, mas que, no caso nacional, estão em franco atraso.

Citando o também conselheiro para a Política Industrial e Energia da Confederação Empresarial de Portugal, “As soluções estão identificadas no caminho a prosseguir. Até 2030, esse mesmo caminho implicará investimento, maior eletrificação e, em particular, a disponibilidade dos mercados da energia na oferta de combustíveis mais descarbonizados.”

 

 

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