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A revolução automóvel já chegou à transição energética. As alterações europeias alavancam o setor, em toda a sua cadeia.

Seria inevitável. A revolução automóvel teria de ocorrer face a tudo o que se tem verificado a nível de legislação europeia.

Neste artigo de opinião, Alexandre Ferreira, Presidente da Direção da ANECRA, não tem quaisquer dúvidas. A revolução automóvel chegou e veio para ficar, mediante as novas medidas adotadas pela União Europeia. Se bem que as metas ambientais sejam generalizadas a várias indústrias, a mais visada passa, claro, pelo setor automóvel. A descarbonização terá de acontecer. Mas qual o preço?

Seria necessário perceber que os cidadãos europeus podem não ter acesso às viaturas que no futuro farão parte do seu/nosso dia-a-dia. E até mesmo a produção de veículos elétricos pode não pautar por uma sustentabilidade ambiental coerente. Ainda assim a revolução automóvel vai ocorrendo.

Por um lado, o preço dos eventuais combustíveis sintéticos, carece de uma revisão. Claro que, enquanto os combustíveis fósseis fizerem parte da equação, dificilmente haverá poder de aquisição. Por outro lado, a matéria prima necessária, também é cara. São assim vários os fatores a serem medidos, ou que deveriam, perante o estado atual. 

Imagem colorida de uma fila de automóveis em fabrico. No canto, destaca-se a palavra mobilidade. Alusão a revolução automóvel que entra em ação na UE

A transformação amplifica-se. A revolução automóvel é “apenas” a mudança de base.

Alternativas energéticas, ciclos de vida dos produtos finais e das matérias primas essenciais e iniciais. Tudo conta nesta ambição pelo (suposto) bem ambiental comum. Mas há que fazer melhor, principalmente no que toca à comunicação sobre o que são os combustíveis de baixo carbono. Estes sim, apropriados para uma transição energética eficiente e equilibrada.

Citando Alexandre Ferreira: “… a Plataforma de Combustíveis de Baixo Carbono, da qual a ANECRA é um dos membros fundadores, tem como objetivo a sensibilização dos principais players do mercado e, principalmente, do Governo que é parte determinante para viabilizar e garantir uma descarbonização sustentável nos seus três pilares: Segurança do Sistema Energético, Ambiental e Social.

Um trabalho comum, pela informação de todos!

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